Ela: Eu, sentada embaixo da escada do bloco de jornalismo da faculdade, notebook no colo, um som rolando nos fones de ouvido. Pessoas passando, conversando, rindo. Horário de intervalo.
Estou com ideias na cabeça, pra pelo menos, dois ou três textos "decentes"? Mas na hora de escrever... *puft* Some tudo. Enquanto a magia de escritora não me domina, vejo coisas diversas pela internet, e as vezes, algo bobo me faz rir.
Ele: Estou sentado no banco em frente ao xerox do bloco de jornalismo da faculdade. Esperando meu colega pra irmos pra sala entregar um trabalho. Tô vendo aquela menina com o notebook no colo, sentada embaixo da escada do bloco, deve estar ouvindo algo interessante nos fones de ouvido, pois as vezes cantarola baixinho. Ela parece longe, pensativa. Escreve sem parar, as vezes ri sozinha. Acho que eu sou muito observador, mas ela me chamou atenção.
Ela: Estou no primeiro ano de jornalismo. A faculdade é tudo pra mim. Converso com muita gente diferente, tanto do meu curso quanto de outros cursos. Nossa, tem um menino que tá sentado no banco, em frente ao xerox, que não para de olhar pra mim, deve me achar uma idiota, rindo sozinha de coisas idiotas. Será que eu olho pra ele? Pronto. Eu reconheço ele, é do terceiro ano de Publicidade. Pelo que eu sei, é bem legal e gosta de escrever. Talvez se ele vier conversar comigo, eu peça ajuda sobre como escrever quando se está sem inspiração.
Ele: Sempre prestei muita atenção nessa menina. O que eu sei sobre ela? Que não é daqui, mora em outra cidade e vem de ônibus todo dia. Faz jornalismo e gosta de conversar. Mas no momento, me parece tão séria e compenetrada. Será que está fazendo algum trabalho? Talvez eu devesse puxar assunto com ela. Talvez eu descubra que ela é apaixonada por escrita como eu? Ela é bonita, cabelos ruivos, tem uma tatuagem no braço. É cheia de atitude. Direto eu a vejo com camisetas de bandas gringas. Seria uma ótima companhia. Mas ela nem olha pra mim.
Ela: Nossa, ele ainda não percebeu que eu olho de vez em quando pra ele. Melhor assim. Me sinto insegura quando os veteranos vem falar comigo. Principalmente se são do meu curso, ou do curso de Publicidade. Falam tanto sobre todos os assuntos. E se acham um pouco. Continuo aqui, com meu notebook e minha falta de inspiração. Mas quem sabe, se eu conversasse com ele, não surgisse alguma ideia de texto bacana, talvez de romance, amor platônico, amizade eterna... Nossa, estou viajando.
Ele: Resolvi, enquanto espero meu amigo voltar com os textos pro trabalho, vou falar com ela. Mas será que ela não vai me cortar? Parece realmente que está fazendo algo importante, não para de digitar... Ah não... Um colega chegou e entregou um trabalho, ela conversa e gesticula, mexe no cabelo... Tão fascinante. Realmente quero conversar com ela.
Ela: Meu amigo chegou pra trazer um trabalho que eu pedi. Enquanto eu falo com ele, olho na direção do menino de Publicidade. Nossa, ele me olhou, mexo no cabelo pra disfarçar. Droga, como eu sou boba! Meu amigo me chama prum café, mas eu não quero ir... Pelo menos, não com ele... Bem que o rapaz de Publicidade poderia me chamar pra tomar um café na lanchonete do bloco... Quem sabe minha inspiração venha? Putz, ele levantou, e agora? Pensa rápido. Vou esperar e ver o que ele vai fazer...
Ele: É agora ou nunca. Ela tá sozinha, oportunidade perfeita, pelo menos, saberei que tentei me aproximar. Respira e vai.
Paulo atravessa a distância que separava de Anna. O coração dela dispara diante da atitude dele, não sabe se o encara enquanto ele se aproxima ou se continua escrevendo. Quando ele chega perto, para em sua frente, ela o olha, tira os fones do ouvido, sorri.
- Desculpa incomodar. Meu nome é Paulo, faz um tempo que estou te observando, quer tomar um café, ou está muito ocupada?
- Não, tudo bem. Estou tentanto escrever... Meu nome é Anna, e, eu também estava te observando... Aceito o café, e você não está incomodando.
Ele sorri sinceramente, espera ela desligar o notebook, guardar na bolsa. Ela se levanta, vê o sorriso dele e se enche de coragem. Aceitar o convite foi certo. A conversa será interessante.
- Vamos? - Pergunta Anna.
- Sim... - Paulo mostra a frente, num gesto de cavalheirismo. Anna se encanta com o rapaz.
Se dirigem para a lanchonete do bloco. A conversa realmente será interessante. O início de uma amizade, surgida num dia de pouca inspiração, mas de muitos pensamentos.
- x -
Salve leitores e colaboradores do blog...
Bem, ao contrário da mocinha do texto, ando muito inspirada ultimamente...
Essa história não termina aqui, aliás, Paulo e Anna são personagens de algumas histórias que eu tenho em mente... Sendo assim, serão corriqueiras as situações em que eles aparecem... Bem, é isso...
Paz e Força Sempre!!
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Minha (falta de) inspiração
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Perfeição...
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Hello There! Finalmente estou de volta!
Então pessoal, já faz um bocado de tempo que passei por aqui a primeira vez.
Depois de a Feefeh ter puxado minha orelha várias vezes, cá estou mais uma vez.
Meu primeiro micro-conto surgiu no impulso, sem revisão nem nada parecido.
Não quero mais fazer isso. Por isso dessa vez não postarei o próximo causo do bar. (sim, todos meus contos aqui serão ambientados no mesmo bar, para mais para frente, quem sabe, virar uma coletânea.)
"Mas o que você veio fazer aqui então, Daniel, seu cabeçudo?"
Vim divulgar meu livro, que foi publicado pela AgBook há algumas semanas.
É isso ae galera, depois de quase um ano de muita escrita, anotações, escrita, leitura, escrita, folhas jogadas fora, escrita e muita escrita, meu primeiro livro finalmente fora publicado!
Sai da categoria "psêudo" para fazer parte da "pro"... que orgulho!
Mas eu sozinho não faço a menor diferença! O importante mesmo são vocês. Vocês precisam ler, criticar, ler, comentar, ler, argumentar!
Ser escritor é isso na verdade. Fomentar essas atitudes, e de quebra proporcionar um pouco de entretenimento.
Então, para aqueles que gostam de ler, o meu livro está disponível aqui, peço encarecidamente que dêem uma olhada, comprem seus exemplares, mostrem para os amigos e familiares. Vamos todos dar uma força para a literatura nacional.
E como eu sou muito bonzinho, vou postar um trecho. (Quem quiser ler mais um pedacinho, no meu blog eu falo um pouco mais sobre como é o livro, e tem um trecho diferente do postado aqui.)
(...) Frustrado e um pouco triste, Drayl decidiu ir ao lugar que mais tinha receio de visitar. A casa de Cibelle Vaurd, sua antiga namorada.
O rapaz estava com medo de ser mal recebido pela mulher que tanto amara anos atrás. Os dois eram praticamente casados na época em que o herói tinha uma vida comum na cidade, porém teve que abandonar a futura esposa, pois seu espírito aventureiro e ousado o fez partir numa vida nômade e insegura. No dia da separação Cibelle ficara imensamente abalada. Não conseguia acreditar que fora trocada pelo incerto. Chorou por várias horas seguidas, lembrando-se da imagem de seu amado caminhando para longe dela, sem sequer olhar para trás. Para ele também havia sido muito difícil, chorou escondido, mas estava decidido a conhecer o mundo, ser alguém importante e reconhecido, como os heróis das historias que os viajantes contavam. Nem mesmo a fumegante agonia do amor o impediu.
Mas ele nunca esquecera a amada, nem a traíra sequer em pensamento. Por isso queria voltar a vê-la. Por isso tinha medo de vê-la. “E se ela me esqueceu, e já até se casou com outra pessoa?” se torturava por dentro enquanto caminhava relutante. “Liadbel sabe que eu gostaria de a ter levado comigo, mas eu não poderia colocá-la em situações perigosas. E só eu sei a gravidade dos riscos que corri durante todos esses anos. É melhor vê-la casada com outro do que morta em meus braços.”
Todos seus medos e anseios se extinguiram quando chegou ao pequeno casebre de pedras com telhado de madeira onde Cibelle morava. Lá estava ela, em pé diante da porta, observando dois pequenos pássaros que voavam baixo, um perseguindo o outro entre os galhos das árvores ali perto. Estava ainda mais linda do que era anos atrás. Seus cabelos loiros, tão longos e lisos quanto o de Drayl, caiam-lhe sobre os ombros e os seios, como um rio de ouro que corre sobre um vale imaculado e exuberante. Seus olhos azuis pareciam dois pedaços de céu que lhe foram dados de presente pelos próprios Deuses. O corpo magro e arguto fazia curvas hipnóticas e sedutoras, com um ar de perigo e segurança, paradoxalmente magníficos. Nenhuma preocupação ousaria incomodar a mente de ninguém que admirasse tamanha beleza.
Quanto Drayl chegou um pouco mais perto, Cibelle virou-se para ele. No mesmo segundo seus olhos brilharam, arregalados. Soltando um gemido tímido, a Élfa correu até o herói, abraçando-o com fervor, já escorrendo lágrimas, assim como Belray. Ficaram alguns minutos sem se soltar, um absorvendo o outro. O rapaz sentia as emoções extravasarem do corpo da amada. Alívio, ódio, amor, desespero, insegurança, confiança. Uma mistura impossível e antagônica ebulia por todos os poros da mulher, invadindo com selvageria o corpo do aventureiro. Ele conseguia sentir Cibelle tremendo contra si. A apertou mais forte, com carinho.
-Como é bom te ver de novo, meu amor. – disse o aventureiro, afastando-se suavemente, segurando-a pelos ombros. (...)
ATENÇÃO: Este conteúdo está registrado na Biblioteca Nacional e possui direitos autorais. Qualquer forma de cópia sem citação da fonte e do autor, resultará em processo.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Sobre música, estilo e outras coisas
Salve amigos, seguidores e colaboradores!
Hoje a Dona da Bagaça vem aqui para
1 - Tirar o pó deste blog que me parece ter sido abandonado às traças virtuais pelos meus queridos colaboradores;
2 - Mandar notícias desta alma atormentada por surtos criativos vindo de sei-lá-onde;
3 - Esplanar, reclamar, dar opinião e chutar o pau da barraca;
rsrs
Então, let's go!
- Mandando notícias -
Tõ super bem! hehe.
Parece até clichê ultimamente, mas a vida pra esta pseudo-escritora-jornalista está muito interessante, maravilhosamente corrida, amavelmente louca. E por ai vai.
Amo, sou amada, tenho meus amigos, minha filha que é meu amor mais puro no mundo, tenho meus pais que estão bem e que parecem dar sinais de que irão me apoiar nos meus planos de dominação global :O rsrs...
Mas é bem por ai... Quando rolar outra coisa mais interessante, eu corro aqui e conto.
- Eu também vou reclamar -
Faz um tempo, mais ou menos uns dois meses que eu andei pensando em escrever sobre gosto musical. Aproveitando a deixa dada pelo VMB 2010 (que foi uma M*) que eu não assisti mas que morri de raiva depois, até porque não gosto de esquentar a cabeça com pouca coisa eu decidi que na primeira oportunidade neste espaço sagrado (pra mim)eu viria trocar uma ideia sobre essa parte tão importante da minha e (e de outras) vidas.
Música! Cara, é difícil falar sobre gosto musical, cada pessoa tem o seu, e antes que você que lê esta página clique no X no canto direito superior e esqueça minhas palavras toscas, eu digo: O rock é preto! rsrs
(plágio mode on)
Mas é assim. Rock n Roll, Heavy Metal, Punk Rock, Hardcore, Hard Rock, Trash Metal, Black Metal, Doon Metal... são tantos os gêneros. Eu curto quase todos, mas a preferência é sempre por bandas antigas, ditas clássicas. Mas não sou um museu que só vive de velharia, também admiro o trabalho de bandas atuais. Mas veja bem, uma banda ser atual, não significa que ela tenha um ano de formação, até porque, aperfeiçoar o som, as letras, a harmonia vem com o tempo.
Bom, falando de bandas. Citarei aqui algumas (algumas mesmo) das bandas que eu ouço/ouvia/comecei a ouvir desde dos 13 anos, que foi quando eu me "salvei" do mundo sertanejo no qual infelizmente, vivo.
Bandas misturadas, estilo, época e afins... ache a sua preferida e me conte depois.. okay? As em vermelho são meus vícios... rsrs
Rammstein, Bad Religion, Black Sabbath, Ramones, Sex Pistols, Van Halen, Deep Purple, Counting Crows, Credle of Filth, Rage Against the Machine, The Clash, The Doors, The Who, Led Zeppelin, Lacuna Coil, Dimmu Borgir, Coal Chamber, Iron Maiden, Nirvana, Megadeth, Mudvayne, Arch Enemy, Queen, Pink Floyd, U2, Arctic Monkeys, Jesus and Mary Chain, Avenged Sevenfold, Sistem of a Down, Stratovarius, Pearl Jam, Metallica, Körn, Scorpions, Lordi, Audioslave, Haggard, Blind Guardian, After Forever, Beatles, Mötley Crüe, Dragon Force, HammerFall, Joy Division, The Police, Blink 182, Slayer, Pantera, Nightwish, REM, Guns n Roses, Aerosmith, Skid Row, Velvet Underground, The Cure, The Killers, AC/DC, Épica, 30 Seconds to Mars, Mushroonhead, Apocalyptica, Fear Factore, DeathStars, Depeche Mode, Twisted Sister, Within Temptation, Poison, Dream Theater, Tears for Fears, Linkin Park, Whitesnake, Motörhead, Red Hot Chilli Peppers, Rhapsody, Texas, Kiss, Judas Priest, Hellowen, Killswitch Engage...
E por ai vai..
Não são todas que eu gosto, eu sei que tem mais, mas no momento a amnésia tomou conta do ser que vos escreve.. rsrs...
Mas assim, as pessoas me perguntam se eu sou eclética, na verdade, eu acho que sou, mas assim, tudo dentro do estilo rock/metal... Porque na verdade, eu gosto de várias vertentes, até porque, já pesquisei muito sobre (quase) todas as vertentes. Então a conversa é boa e longa quando o assunto é música..
Ah, e fica dica, a música aproxima muito as pessoas! :)
É isso... Aceita-se comentários..
O post pode até ter ficado podrinho, mas é o assunto escolhido para hoje. E posteriormente, meus colaboradores ainda irão postar mais alguma coisa sobre música, sim, porque eu me cerquei de pessoas que tem um ótimo gosto musical! Todos os que aqui escrevem curtem o bom e velho Rock n Roll ou alguma vertente do Metal.
Beijos, Paz e Força Sempre!!