terça-feira, 27 de julho de 2010

Informes

A Dona desta Bagaça informa:

O Blog "Metal Contra as Nuvens" ( www.atitudesemblablabla.blogspot.com ) passará por algumas mudanças. O Sr. José Paulo será o responsável por mexer na parte de layout do nosso querido blog. Sim, qualquer coisa, a culpa é dele. HÁ! rsrs


Brincadeiras a parte, eu e o Zé estamos reformulando o layout do Blog para que fique mais atrativo, tanto para os leitores quanto para quem escreve. Uma casa organizada faz feliz a familia e as visitas, né?!

O fato é que em breve, dentro de pelo menos uma semana (eu espero) todas as mudanças que eu quero fazer estejam prontas. E para isso ainda incomodarei muuito o sr Zé Paulo.

Então é isso pessoas. Estão avisados né.

Ao meus colegas, vocês terão mais uma semana para preparar seus textos e manda-los pra sua editora-chefe (sim, agora os textos passarão por mim primeiro. D: )...

Ao meu namô lindo... o meu amor.

E ao resto do mundo,

Paz e Força Sempre!!

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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Capítulo I - O Início

- Não se preocupe, tudo vai se ajeitar... tudo vai dar certo! - foram as últimas palavras dela antes de entrar em casa, abrigando-se do vento frio que parecia cortar-lhe a face. Assim, ele deixa-a e também vai para casa, não antes de passar no FourLeaf Clubber, o pub irlandês à alguns quarteirões. O relógio anunciava 23:30, e a noite estava só começando.

Logo que entrou, Joe sentiu o cheiro forte e marcante de charutos recém apagados. Na mesa do fundo estava sentado um homem baixo e atarracado, com uma cabeça avermelhada e semi-calva. O homem era Sam O'Neil, chefe da área que coprendia todos os quarteirões num raio de um quilometro, o bairro irlandês.

O que Joe queria, era propor um acordo ao velho Sam. Um acordo que salvaria a vida de Joe e asseguraria o poder de Sam naquella área. Os italianos são pessoas perigosas e Joe descobrira isso da pior maneira. Ele os provocara de uma forma perigosamente impensada... Havia ferido o orgulho de Marco Benini, o braço direito do chefe da máfia italiana. E agora era um alvo.

Após passar pelos guarda-costas que mais pareciam dois armários, Joe recebeu um aceno para sentar-se à mesa, enquanto Sam jantava. Alguns segundos se passaram enquanto era examinado pelo velho Sam que mastigava lentamente um pedaço de carne.

- O que exatamente você tem a me propor, Joe?
- Quero propor um acordo, Sam. Eu andei me metendo com os italianos e preciso de sua ajuda. Não sei o que vai acontecer comigo quando me pegarem.
- "Se" te pegarem Joe. Eu e seu pai éramos como irmãos, sabia? Maldito seja o dia em que ele foi morto por aqueles italianos de merda... Está certo Joe, mas o que você me oferece?
- Te ofereco minha lealdade e gratidão, Sam.

Assim, o jovem irlandês de cabelos escuros teve sua proposta aceita pelo velho Sam O'Neil. Durante a semana que se seguiu, tudo estava calmo. Assustadoramente calmo. Algo estava para acontecer, e Joe e Sam sabiam disso. Sabiam que os italianos não deixariam barato...

Na quarta feira, por volta das 22:00, Joe estava saindo de casa, com destino ao FourLeaf quando foi parado por um homem perguntando as horas. Joe notou que havia alguima coisa estranha no sotaque dele. Era sotaque italiano. Um maldito italiano tinha ido pegá-lo. Logo surgiram mais quatro deles, saltando de um carro com pequenos porretes. Por precaução, o velho Sam havia designado alguns de seus melhores homens para fazer a guarda de Joe.

Três irlandeses saíram das sombras com enormes tacos de basebol na mão. Um deles entregou um dos tacos à Joe. Houve então uma briga que mais parecia uma batalha viking. Ben, um irlandês de quase dois metros atingiu um dos italianos com um golpe no queixo, que o fez cuspir três dentes.

Alguns minutos mais tarde, Joe, Ben e os outros dois irlandeses estabam no pub do velho Sam, lavando suas caras doloridas e cheias de hematomas e sangue causados pela pequena batalha travada à apenas algumas quadras do pub.






Salve salve galera que acompanha esta bagaça...
É, demorei um tempo pra voltar, eu sei... mas prá compensar vocês, estou escrevendo um pseudo-livro... ou pelo menos tentando...
Espero que gostem. Despeço-me de vós, mas não antes de pedir que visitem o Brainstorm.
Até a próxima...

Paz e Foça Sempre!!!

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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Hello There! (Ei, essa frase é minha! hehe)

Antes de mais nada, eu gostaria de agradecer à Feefeh pelo convite. Eu já vinha acompanhando este blog há um tempo, e sempre gostei muito do que li aqui. Espero fazer jus aos elogios e à expectativa!

Agora sim!

Muito prazer, eu me chamo Daniel, estou no último ano da faculdade jornalismo, sou ilusionista profissional e escrevo literatura há mais ou menos 4 anos.

Tenho um livro pronto, sendo analisado por algumas editoras, só esperando a aprovação de alguma para ser comercializado (dedos cruzados!)
Foi com muito prazer que eu aceitei o convite para participar do Metal Contra as Nuvens, pois aqui poderei escrever alguns lampejos de criatividade que volte e meia brincam na minha mente.

Sem mais lenga lenga, vamos ao que interessa!! DORGAS MANOLO!!... quer dizer... à leitura!


Mais um, por favor

O barulho do gelo batendo nas beiradas do copo já era quase inexistente. As enormes pedras de vinte minutos atrás não passavam de dois pequenos grãos de água sólida no vasto mar de Whiskey, quase intocado. Lucas estava muito ansioso para beber! O que era estranho, pois normalmente a proporção é inversa.

Finalmente levara o copo até a boca. Mas ao invés de um pequeno gole, como é de costume aos cavalheiros, o rapaz bebeu tudo.

-Mais um, por favor! - pediu ao barman, ainda meio rouco, sentindo a garganta queimar. O líquido desceu como um fio de lava escorrendo na neve, desenterrando a sobriedade do rapaz. Sim, tudo estava ao contrário hoje. "E tudo por culpa dela!" lembrou-se.

De drink novo, agora bem barulhento, com cubos grandes, Lucas voltou a fitar paranóicamente a mesa do outro lado do bar. Lá estava ela, maldita, sentada com mais duas amigas, rindo e bebendo como se fossem as pessoas mais importantes do mundo! "Desgraçadas!"

"Quem ela pensa que é?" o suor do copo pingou imperceptivelmente na calça nova de Lucas, ainda encarando as mulheres. "Só porque aquele filho da puta deu um carro novo para ela, ela decide jogar fora cinco anos de relacionamento. CINCO ANOS PORRA!" Dessa vez bateu o copo forte demais no balcão, mas nada que chamasse a atenção da multidão super-ocupada-com-seus-próprios-problemas que infestava o pub.

Lucas se ajeitou na cadeira, pois sua 9mm presa na cintura estava incomodando suas costas. Quando lembrou da arma, bebeu o Whiskey todo de uma vez de novo. Dessa vez não engasgou.

-Mais um, por favor! Dessa vez pode usar o mesmo copo, tem bastante gelo. - o barman sorriu enquanto servia.

-Noite agitada, ein doutor? - perguntou amigavelmente o atendente quando foi servir o quinto copo.

-Nem me fale! Mas até agora ela está calma. Agitada vai ficar daqui a pouco. - os dois riram. Nenhum com sinceridade.

A coragem de Lucas já estava quase no ponto. Provavelmente esta última dose já seria o bastante. Sem pensar duas vezes, fechou os olhos enfiou tudo goela à baixo! Quando os abriu novamente, já via tudo querendo embaçar. O suor lhe brotava da nuca e da testa. Estava tudo certo.

Levantou-se com classe. Qualquer um que olhasse para ele jamais diria que ele se sentia no fundo do poço, nem que estava um bocado embriagado. Caminhou com leveza até a mesa das meninas, que agora gritavam com o dobro de vontade, todas com a cara num tom vermelho ébrio. Lucas imitou seu melhor sorriso.

-Olá garotas! Quanta bagunça estão fazendo aqui, ein? - As três se assustaram de verdade, pois não estavam em condições de identificar quem vinha até elas antes que chegasse bem perto. Mas foi ela quem deu o maior pulo. "Está com medo, não é? Vagabunda!" - Bom te ver de novo, Lê!

-O que está fazendo aqui Lucas! Eu já te disse que não quero conversar! - respondeu mais grossa do que precisava. Sua voz quase falhou duas vezes, com o medo apertando-lhe o coração.

-Eu não vim brigar. - tentou se explicar o rapaz, sendo interrompido por uma das amigas.

-A gente já vai embora Lê, depois conversamos mais!

-Calma gente! Calma - apaziguou o rapaz, com a maior calma do mundo. Era um ótimo ator, quando estava bêbado, e furioso. - Eu já estou de saída. Só vim pedir desculpas e dar um último presente para minha ex-mulher. Se vocês se comportarem bem, acho que posso dar um pra cada uma também!

Agora um pouco mais calmas, as duas voltaram a se sentar. Mas ela ainda sentia o coração disparado, a garganta seca e uma pontada de frio na boca do estômago. Sabia que algo ali não estava certo. Conhecia bem o ex. Sabia que ele não gostava de levar desaforo para casa, e o último que ela aprontou, não foi pouca coisa! Mas ninguém no bar prestava atenção neles. Não podia fazer nada.

-Me desculpe minha querida, por não ter entendido seus sentimentos e ter brigado com você! - Continuou Lucas, seu sorriso aprofundando-se, virando uma espécie de máscara psicopata, enquanto levava a mão às costas, na altura da cintura. - Espero sinceramente que entenda os meus agora! Boa noite!

Os três estouros pareceram finalmente acordar os clientes do pub, que correram desesperados, sem entender nada, sem ver nada. Enquanto isso, um homem solitário, usando um terno de primeira linha, com algumas gotas escuras na calça, caminhava tranquilamente pela rua, segurando outro copo cheio, que o barman não se incomodou em lhe dar.

Lucas jogou a arma no lixo esquecido de um beco, sem se preocupar com digitais e o escambau. Só queria saber de beber mais uma dose de Whiskey. Seu mundo voltara a ser perfeito aos seus olhos!

-Mais um, por favor! - disse para si mesmo, fitando o drink em sua mão. Numa única golada, só o gelo tilintante sobrara para contar a história.

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Hello There!

Comçando uma semana de MUITO FRIO aqui pelas bandas do Mato Grosso do Sul, trago a vós, leitores deste humilde Blog, uma novidade. A família MCN cresceu (de novo). \o/

Bom, refletindo um pouco sobre minha escolha (sim, porque eu ainda sou a Dona desta Bagaça e resolvo quem entra ou não. rsrsrs) creio que será mais uma grande aquisição ao nosso blog, já que essa nova Alma Escritora tem um talento peculiar e, assim como todas as outras que aqui despejam suas palavras, é agraciada pelo dom puro e genuíno da escrita, que é algo, queridos leitores, que nos dá um grande poder, de conseguir transformar pensamentos e sentimentos, em palavras, frases e textos que tocam, que comovem, que deixam curioso ou que simplesmente distraem os que o leem.

Tá okay, chega de blablabla... Apresento a vocês, o Sr. Daniel Lunas, a mais nova Alma Escritora deste blog. Para quem quiser acompanhar o trabalho do Sr. Lunas, o Blog dele é o "Biblioteca de Contos". Fica muito a dica. ;)

Mil vezes bem vindo, meu amigo, colega de faculdade e grande escritor. Que vossa estadia no "Metal Contra as Nuvens" seja de grande valia para ambas as partes e pensando sempre nos nossos queridos leitores.

Mando aqui um salve aos meus outros companheiros de letras, Zé Paulo, Danilo e Bella, que me emocionaram sem medidas no post de aniversário.

Obrigada a vocês, meus amigos que fazem desse cantinho ainda mais especial.

E ao resto do mundo,

Paz e Força Sempre!!

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sábado, 10 de julho de 2010

Real e Imaginário

"Eu andava por uma estrada. Era uma estrada reta, feita de pedras e areia. Nas margens da estrada havia uma cerca de arame farpado.

Eu estava caminhando, estava descalça. Eu sentia dor ao caminhar, pois meus pés iam pisando em falso nas pedras. Quando eu olhava pra trás, eu via o rastro de sangue que estava deixando. Pegadas de sangue. Eu sentia a dor dos pés, mas não conseguia parar.

No final da estrada, havia uma casa. Uma casa simples, dessas que parecem desenho de criança. A casa era pequena e tinha uma chaminé de onde eu via sair uma fumaça escura. O ar tinha um cheiro estranho de café, cigarro e maresia. Mas eu não via nenhum mar. Nenhuma imensidão azul e bravia. Também não sentia vento. Não havia nenhuma brisa, mas o cheiro de maresia era inconfundível.

No céu, bem, era estranho porque quando eu olhei pro céu, havia duas luas, uma maior, brilhante e quente, e uma outra, um pouco menor, fria e sem brilho. Quando eu olhei para o céu, eu tremi, pela primeira vez eu senti muito medo de estar ali.

Continuei caminhando. A dor nos pés estava quase insuportável, mas eu não conseguia parar. Quanto mais eu caminhava em direção à casa, mais ela se distanciava. Também a lua maior ficava mais quente, e ia passando em frente da menor.

De repente, eu olhei para o lado esquero, o campo atras da cerca de arame estava limpo, muito claro. Olhei para o lado direito e havia só uma árvore. Mas não parecia uma árvore normal, eu não conseguia ver direito, mas ela era formada de pássaros, grandes pássaros negros. O mais estranho era todo o silêncio, eu via os pássaros me olhando, mas não ouvia nada. Talvez não houvesse nada para ouvir.

Quando passei por aquela árvore, os pássaros levantaram voo, mas mesmo assim tudo era silêncio. Eles voaram até a lua maior e a cubriram com suas asas negras. E de repente eu estava na porta da casinha tremendo de frio. E de lá de dentro vinha o cheiro de café e cigarro. Quando eu levantei a mão para bater...

Nesse momento, eu acordei assustada."


***


Eu tinha esse sonho quase todas as noites até meus 12 anos.
Eu nunca o entendi. E receio nunca entender. Só sei de uma coisa. Meus pés amanheciam doloridos, como se eu realmente estivesse percorrendo aquele caminho estranho e frio.

É isso gente.


Paz e Força Sempre.

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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Bagunçando o Blog...

"Aqui estou eu, quase caindo da cadeira, porque estou doente, aprontando uma com a "dona dessa bagaça" nossa querida escritora FERNANDA AMARAL (ok exagerei um pouco). Mas voltando ao assunto, queremos deixar aqui a nossa singela homenagem a essa pessoa incrivelmente chata, antipática e anti-social, que muitas vezes eu quero mata, mas que me traz alegrias constantes, que cuida de mim quando eu preciso, que me da bronca e que é a melhor amiga que alguém pode ter na vida, meia irresponsável, mas o meu dever de "Anjo da Guarda" sempre lembra-la do caminho certo.
Eu fico me perguntando que raios de irmã mais velha é essa que eu tenho que ser anjo da guarda, não é ao contrario?!"


Pra começarmos

Danilo Santucci:

"Ô dona da bagaça, chegou enfim seu dia. Apesar de já ter colocado muitos dos meus votos no papel e lhe enviado ainda quero participar dessa singela homenagem que seus amigos e parceiros de blog fazem à você.

Só quem convive e conhece você de verdade pra saber o quanto devemos agradecer aos céus e seus pais por ter-nos dado um ser humano tão bonito, de bom coração, teimoso e orgulhoso também. Não é por seres uma pessoa doce que tens que ser frágil, e já demonstraste isso nos teus muitos textos e reflexões sobre sua vida

Creio que já passaste por muita coisa ruim, algumas delas expressas nos
textos desse mesmo blog, mas o cara lá de cima sabe o que faz quando
nos abre uma nova porta, um novo caminho, e novas razões para se viver
e lutar.

Não irei me prologar demais nos dizeres, mas gostaria do fundo do
coração de lhe desejar um ótimo aniversário, felicidades mil e muita
paz. E nunca esqueça de que todos nós contamos muito com você e
queremos o melhor do mundo à ti."



José Paulo de Julio:

Bom, o que eu falo pra essa garota, hein? Que ela é uma das poucas pessoas em quem eu posso confiar? Que ela, conseguiu arrancar um pedacinho de mim e deixar um pedacinho dela em mim? Que ela é especialmente insana?

Acho que ela já sabe de tudo isso... Mas não custa nada dizer de novo, né? Não tenho nada a fazer senão agradecer por td oq ela fez por mim... Pelo apoio que ela me deu... Pelas horas no telefone... pelo carinho e preocupação proporcionados... Pela bronca quando eu andei fazendo besteira...

Quero dar os parabéns, felicidades e toda aquela melação, blá blá blá e coisas que se diz para a aniversariante... :D
Quero (Bjos bjos, SE CUIDA!!!)

Espero que não brigue com a gente por ter bagunçado o blog, mas fico tão bunitinho...

Amamos você muito...
E desejamos um lindo FELIZ ANIVERSÁRIO bem grandão...

Parabéns, uhuu
Parabéns, uhuu
Hoje é o seu dia
Que dia mais feliz

Parabéns, uhuu
Parabéns, uhuu
Bolo e guaraná e presentes pra você

OBS: Ela vai me mata por isso!

De: Bell's, Dan e Zé...

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