terça-feira, 30 de novembro de 2010

A Inspiração Continua

Muita inspiração, muito tempo com ele. Anna queria mais que tudo ficar na cidade aquea semana. Apesar de Paulo trabalhar o dia todo na agência de publicidade, eles teriam mais tempo juntos do que se ela voltasse para casa todas as noites após a aula.

Ela estava feliz de poder vê-lo todos os dias na hora do almoço e quando ele saía correndo da agência para não perder o horário das aulas. Era uma correria, mas podiam se ver... Podiam estar juntos, conversar... Até que, enquanto almoçavam e conversavam sobre as aulas dela, Paulo toca sua mão com carinho e sorri, timidamente.

- Sabe, eu gosto de você... Gosto muito mesmo... - dizia ele enquanto olhava seus olhos profundos e castanhos.
- Olha, eu também gosto de você... Mas somos só amigos, não somos? Às vezes queria que não fosse assim - respondeu Anna.
- Não? Você está dizendo que não quer mais manter essa amizade?
- É... É isso mesmo... Não quero ser sua amiga apenas... Quero ser mais que isso. Quero ser sua confidente, sua parceira de risos e lagrimas... - conteve a decepção e disse baixinho: - Queria que fosse meu namorado - enquanto segurava a mão de Paulo com força.

Ele, sem saber o que fazer, ficou olhando para Anna, tentando se recuperar da surpresa da confissão-pedido. Lentamente, ele se aproxima e toca-lhe os lábios num delicioso, suave e demorado beijo.

- Eu... Eu acho que te amo, Anna... - as palavras saindo lentamente por entre o mesmo sorriso timido que ela adorava.
- Paulo, eu também te amo. Amo desde o dia em que você me convidou pra tomar um café na lanchonete do bloco... Promete que vamos ficar juntos, independente do que possa acontecer?
- Prometo! Não quero te perder... quero ficar ao seu lado sempre e pra sempre!!

Logo após almoçarem, Paulo ligou para a agência e pediu uma folga. Passaram a tarde juntos, rindo e contando coisas um ao outro. Chegaram da faculdade naquela noite, e Anna dormiu nos braços de Paulo.
Em muito tempo, aquela havia sido a noite de sono mais tranquila que ela tivera...

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Saúdo-vos leitores e colaboradores deste blog.
Como veem, eu estou continuando a história da srta. Fernanda, já que ela havia pedido e eu estava em débito convosco. Espero que tenham gostado do rumo que a história de Anna e Paulo está tomando em minha mente , no mínimo ESTRANHA.
Sem mais delongas, despeço-me, desejando:

Paz e Força Sempre!

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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A volta da inspiração

Logo no inicio daquela conversa, Anna reparou que tinha muito em comum com Paulo. Naquela noite, ficara até o horário do ônibus sair, absorvendo maravilhada o rapaz falar de literatura, de filmes e cultura urbana, e mais uma vez percebeu que aceitar o convite para o café havia sido a decisão acertada.

Paulo também via na nova amiga uma garota muito alem do comum, a cada intervalo que passavam juntos, ele se encantava ainda mais com as histórias contadas por aquela garota de cabelos vermelhos.


Os encontros tornaram-se diários, e só o intervalo já não era suficiente para passarem juntos, e a cada mudança de aula, lá estavam eles, conversando sempre animadamente pelos corredores do bloco 9 da faculdade.


Anna voltava para sua cidade todas as noites pensando e relembrando as palavras das longas conversas com Paulo. O rapaz alto de cabelos escuros, cortados no estilo militar e barba por fazer, com um estilo que variava do jeans e camiseta de banda até o mais social com camisa e sapatos. Ele era tão diferente de todos os meninos que ela conhecia. Quem poderia imaginar que ele sabia tanto sobre diversos assuntos e ainda amava escrever?!


Um mês depois da primeira conversa no café da faculdade, o curso de Comunicação Social do qual ambos faziam parte, cada um na sua especialização, realizaria a Semana Acadêmica, onde seriam ministradas diversas palestras e oferecidos cursos para os acadêmicos. Anna viu na Semana Acadêmica uma maneira de aumentar seu conhecimento na área jornalística e para isso resolveu ficar na cidade para as oficinas que aconteceriam no período vespertino.


Contando seus planos para Paulo, viu os olhos do rapaz brilharem ao dizer que ficaria durante a semana toda na cidade, não retornando todas as noites como fazia. Paulo sentiu que era durante aquela semana que a amizade deles, algo tão especial e importante para ele poderia evoluir. Essa evolução, ele esperava fosse para um romance, já que àquela altura encontrava-se completamente apaixonado por Anna.
A única dúvida de Paulo, no momento era se a melhor amiga aceitaria elevar a relação deles para o patamar do namoro.


Era impossível dizer que Anna não estava animada com a proximidade de Paulo, já que desde que começaram a conversar e a amizade tão forte nasceu ela vinha tendo diversos arrombos de criatividade e escrevia como se fosse a única coisa importante no mundo, seus textos estavam cada vez mais elaborados e as poesias mais inspiradas. Tudo isso por causa do garoto do 3º ano de publicidade que a chamou para um café.

[Continua...]

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Só pra dizer pra quem ainda não sabe. Estou numa ótima, comigo mesma, com meu amor, com a facul, com meus amigos, com tudo!! hehe!!

E ai, quem tá afim de ser feliz, bate aqui o/

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Ao meu namô mais lindo, todo o meu amor.
Aos meus queridos amigos que se mostraram ainda melhores durante essas semanas, o meu muito obrigada.
Aos colaboradores, estamos esperando textos novos, okay?

E ao resto do mundo...

Paz e Força Sempre!!

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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

É, acabou...

É... acabou.. e eu não posso fazer nada pra evitar... podia até não estar errada, mas também não estou coberta de razão...

Ele terminou, não sei exatamente o que eu estou sentindo ainda.. os sentimentos são confusos... eu rio, eu choro, eu quero morrer, quero ligar pra ele e chorar ao telefone pedindo pra ele esquecer tudo e me perdoar.. quero ligar pra ele e mandar ele pra longe, dizer que na verdade, eu estava certa, e que a minha vida será bem melhor sem ele.. Mas na realidade eu sei que eu o amo... Que ele é uma parte do meu peito que agora foi violentamente cortada de mim...

Eu o amo, eu te amo.. mas antes disso, eu me amo.. e meu orgulho não deixa eu te ligar, seja pra dizer qualquer coisa.. E eu não vou ligar.. EU não vou mais sofrer... eu resolvi que se a minha vida, se o meu amor não vale nada pra você, pra mim vale muito.. e eu quero viver e amar plenamente..

Sabe, as coisas são difíceis né... quando a gente entra em duvida em relação aos sentimentos por uma pessoa, o melhor mesmo é deixar ir, libertar a si mesmo e ao outro.. libertar é importante... mas o problema é a dor que fica daquela jaula que se abriu.. a jaula é o coração... a ave liberta é o amor que vai voando pra longe.. o amor, maldito, bendito amor... que escapa entre os dedos, que leva embora o sorriso, a risada verdadeira, que apaga as palavras.. que deixa essa folha de papel em branco na minha frente, com a mente em branco, sem ter, sem saber, sem nenhuma inspiração.. por que? Porque a inspiração foi embora, voando.. nas asas do amor que partiu.. que eu deixei ir.. abrindo a jaula reclusa do peito e libertando..

Então você pergunta, mas porque libertar o amor, libertar alguém que você ama se a dor que sentes é maior? A resposta se encontra na pergunta.. Porque eu o amo... Porque ele é parte de mim, porque é melhor vê-lo partir e ser feliz do que amarrá-lo a mim e o fazer sofrer... É melhor, não.. melhor talvez não seja..mas é o certo no momento..

Eu desejo tudo de bom pra vida dele a partir de agora, quero que seja feliz de verdade... Porque eu o amo, deixarei seguir seu caminho... E não vou ligar de madrugada, sabendo que ele está acordado, esperando ouvir um “eu te amo”... não vou ligar no domingo a tarde quando ele estiver com um amigo que com certeza vai perguntar de mim e ele vai dizer “foi bom, mas não deu certo..”. Bom, certo deu, por sete meses.. sete perfeitos meses..mas hoje não dá mais.. As conversas subiram de tom, os caminhos mudaram de direção...E assim como esse texto, minha vida está sem coesão.. E por enquanto, acho que é melhor assim.. Melhor não... é o certo...

Só pra constar.. Eu (ainda) te amo.

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“O tempo passa, mesmo quando isso parece impossível, mesmo quando cada batida do ponteiro dos segundos dói como o sangue pulsando sob um hematoma. Passa de modo inconstante, com guinadas estranhas e calmarias arrastadas, mas passa. Até pra mim.”

New Moon / Cap 4 / Pág 73 (Twilight Saga)

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Paz e Força Sempre...

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