domingo, 16 de janeiro de 2011

O Sacrifício

Saúdo-vos, leitores e colaboradores deste blog.
Primeiramente gostaria de desculpar-me pelo longo tempo ausente. Aconteceram algumas coisas nos últimos tempos que me impediram de passar e deixar um pensamento à vossa reflexão ou simples entretenimento.
Espero que gostem do texto a seguir...




- Por que você está indo? Por favor, não me abandone assim. - dizia com lágrimas nos olhos enquanto ele deixava a sala em direção ao hall e, posteriormente, à rua.

Comecemos pelo princípio.
Mary Ann era uma garota linda: pele clara, cabelos castanhos levemente avermelhados e cacheados, olhos perfeitamente posicionados em seu rosto... Parecia que ali moravam a simetria e perfeição.

Mary Ann tinha um namorado. Okay, não era exatamente um namorado... Era mais uma especie de "amigo com benefícios". Estavam sempre juntos: no cinema, restaurante, numa festa, balada... Onde quer que fossem, ela e Joey estavam sempre juntos.

Joseph Harrington, o Joey, tinha cerca de 1,80, magro, cabelos e olhos escuros, pele clara e uma beleza tão misteriosa quanto seu passado. Conheceu Mary Ann quando tinha 14 anos e, até aquele ponto, nada se sabe sobre ele. Ao conhecê-lo, Mary Ann ficou encantada por seu jeito doce e afável, por seu olhar misterioso e pelas poucas palavras.

Numa tarde fria de julho, Joey dirigia-se ao apartamento de Mary. Com o vento frio cortando seu rosto, ele é atraído por uma cigana à um beco, onde ela se oferece para ler sua sorte.

- Não estou interessado, dona. Agora, se me dá licença, preciso ir. Tenho um compromisso.
- Eu sei quem é você sr. Harrington. Sei tudo sobre o senhor. Agora - disse a cigana velha, puxando-lhe pela manga do casaco - permita-me ler sua sorte.

- Nossa Joey, o que aconteceu com você? Está pálido e com esse olhar mortiço. O que houve? ME DIGA, POR FAVOR!!! - gritou Mary Ann, assim que o rapaz passou pela porta.
- Mary, eu... Eu preciso ir embora desta cidade. Preciso ficar longe de você. Preciso me afastar, para o seu próprio bem.
- Joey, o que está acontecendo? por favor, me conta... - implorava a jovem. - Eu preciso saber o motivo de você ir embora assim!

A cigana velha era, na realidade, Rebecca Neville, uma velha amiga dos pais de Joey. Após terem morrido, Joey passou de orfanato à orfanato, sempre rejeitado pelas instituições.  Era tido como o garoto-problema pelos supervisores. Aos quatorze anos fugiu do Orfanato Saint Nicholas e conheceu Mary Ann.

Vivendo em uma velha casa abandonada, sem ter o que vestir e comer, Joey se esforçava para mudar seu destino. O sr. Cole, dono de uma pequena venda na esquina, contratou o garoto para trabalhar como ajudante. Dessa forma, Joey conseguiu atingir 25 anos de idade com alguns trocados no bolso e um casaco quente para o inverno.

Ia ao apartamento de Mary todos os dias para saber como ela estava, mostrando uma preocupação e um carinho enormemente grande por ela. O que Mary não sabia sobre ele é que era viciado em cartas e devia muito, mas muito dinheiro.

A velha Rebecca Neville havia prometido aos pais de Joey que olharia por ele, que cuidaria do garotinho de apenas 5 anos. Ela sabia dos problemas que ele estava enfrentando. E sabia que se continuasse visitando Mary Ann, ela poderia se ferir gravemente.

Naquela tarde, quando atravessou a porta, estava decidido a acabar com tudo e nunca mais vê-la novamente. Estava decidido a protegê-la de todo o mal que pudesse sobrevir sobre eles. Joey sabia que, cedo ou tarde, seus credores iriam atrás dela, iriam machucá-la para que ele os pagasse.

Joey decidiu sacrificar o amor de sua amada, decidiu nunca mais vê-la para que ela ficasse bem, para que fosse feliz.
Ele realmente a amava, e queria ver sua felicidade, mesmo que não fosse com ele...

***

Trilha sonora: Half Jack ~ The Dresden Dolls

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sábado, 15 de janeiro de 2011

Sobre tempo.

Ok, vamos falar de tempo. Então, e a chuva em??

Não, não! Não esse tempo. Não tempo de chuva, de sol, de vento frio.

Tempo de relógio, de horas, minutos, segundos.

Tempo que a gente perde quando fica bravo, triste, preocupado.
Tempo que a gente ganha quando sorri, quando abraça, quando faz amor.
Tempo que a gente economiza quando manda aquela mensagem que faz bem pra quem recebe.
Quando trocamos o trânsito louco por um passeio de bicicleta que passa pelo parque.

Ninguém perde tempo por querer. Apenas se deixa levar pelo dia-a-dia, pela rotina estressante.
Nos deixamos convencer de que parar para olha o sol se pondo é perda de tempo.
E que fazer duas horas a mais no escritório é bem mais recompensador.

Cuide primeiro da sua riqueza particular, saúde, família amigos.
Pense em trabalho, negócios, dinheiro. Mas não faça de si mesmo escravo deles.
Não se faça um obcecado por tempo.
Um contador de segundos. Um inventor de compromissos inadiáveis.

Seu compromisso inadiável é onde está agora. O tempo é hoje.

Carpe diem.

-x-

Paz e Força Sempre!

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domingo, 2 de janeiro de 2011

Sina

Não, eu não preciso do seu mundo para existir.
Mas seria bem mais fácil ser eu mesma com você por perto.

Ele se mudou de mala e cuia pra minha casa.
Guardou suas roupas na minha gaveta.
Abriu a geladeira e pegou minha cerveja.
Brincou com meu cachorro chamando ele de "meu garoto".
Soltou fumaça de cigarro pela sala.
Deixou de ser EU e de ser ELE. Virou NÓS. (e todos seus derivados)

Enlouqueci!

Que diabos pensa que está fazendo?

"Estou fazendo parte da sua vida".

...

Ah, é tão impossível não te amar.

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Mudanças

Salve amigos leitores e escritores do Metal Contra as Nuvens.

Estou passando por aqui para anunciar algumas mudanças..
Como o blog anda meio parado e tals, eu resolvi que farei postagens com mais frequência, porem, com um estilo diferente.

Ao invés de textos longos, postarei coisas mais rápidas de serem lidas, com ideias mais abstratas. Poderão ser frases, citações e pequenos poemas. Algumas coisas escritas podem não fazer muito sentido de cara, mas com o passar do tempo, farão..


Outra coisa, por motivos de força maior, estou retirando o nome do Sr. Daniel Lunas da lista de colaboradores. Creio que os leitores perceberam que o Sr. Lunas postou apenas duas vezes ao longo de mais de quatro meses, o que, a meu ver, é inadmissível e, mesmo entendendo falta de tempo, acho que o compromisso firmado entre ambas as partes era de pelo menos um texto por mês... Sem falar na responsabilidade para com nossos leitores.

Sem ressentimentos, a passagem breve do Sr. Lunas por estas páginas foi de grande valia, mas por enquanto, ele será apenas mais um leitor deste blog. Tenho dito.

Bom, é isso.
Se tiverem alguma crítica, sugestão ou ideia de texto, mande nos comentários, e por favor, comentem, eu só escrevo pq sei lá, alguém pode ler né?

Aos meus amigos, o meu carinho de sempre.
Aos colaboradores, peço encarecidamente que não deixem o blog tanto tempo sem atualizações..
E ao resto do mundo....

Paz e Força Sempre!

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