Mais do que um simples texto num blog, uma reflexão sobre o que se quer e sobre o que é certo de fazer... A intenção não é ofender ninguém, mas sim mostrar o meu ponto de vista diante de situações.
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Quem somos nós? Um amontoado de carne, sangue, pensamento, ideias, hormônios, contradições. O ser humano é confuso, e alguns ainda vão mais longe e tornam-se vitimas totais da incompreensão e ignorância diante de si e de outros. Paramos pra pensar em coisas simples, em coisas complexas, em violência, em amor, julgamos os outros baseados no que pensamos, mas não admitimos sermos julgados. Cada pessoa, no meu ponto de vista, segue um código de ética. Na verdade, dois códigos. Um, aprendemos desde o berço, coisas que nos foram passadas em casa, na escola, aprendemos isso nos primeiros anos de vida. O outro, desenvolvemos com o tempo, com o que vemos, com o que pensamos. Esse código de ética é pessoal de cada um, é aquilo que você julga certo, mesmo às vezes parecendo um pouco intransigente e duro para as pessoas.
O complicado na verdade, não é cada pessoa ter seu código de ética pessoal, mas sim adequar esse código à sociedade, pois quando você vê algo errado e aquilo vai contra o que você é, sente-se incomodado, mas às vezes, não é considerado errado para a sociedade, então você se pergunta o que é certo? E quando é você que tem um comportamento condenado pela sociedade, mas que no seu íntimo é correto, quem está errado. É difícil né?!
O que eu quero com isso não é julgar padrões comportamentais, pois creio que ninguém realmente tenha esse poder, mas pessoalmente as coisas que vão contra minha conduta, me incomodam, me impelem a repelir o contato feito e deixar de lado o que talvez seja importante. Aí, entra outro ponto: o que eu quero? O que eu preciso? Isso entra em contradição com o que eu sou, e a cabeça parece pesar sobre os ombros com o volume de informações.
O que fazer quando você tem um amigo que diz amar a namorada, mas a trai na primeira oportunidade, a garota que ama aquele menino, mas ele se droga ou a menina que usa a bebida para se enturmar e acaba sempre passando mal. Quem está realmente certo, ou errado? E como fazer o certo sem sofrer? Diante da sociedade, essas situações são condenáveis, mas e os envolvidos? Qual a opinião daqueles que amam, que se sentem sozinhos, daqueles que não querem se afastar, que diante de sua consciência tentam ao máximo trazer seus amigos (as), namorados (as), as vezes, irmãos, pais e mães pra outro caminho sem agredir suas escolhas pessoais.
O que fazer para encontrar o equilíbrio ideal entre o que somos, o que aprendemos a ser e o que desejamos?
Perguntas sem respostas, duvidas que pairam sobre sua cabeça... Se levar a vida dentro de uma redoma de vidro, onde nada é turvo ou errado seria a perfeição, o ser humano que a busca deve estar ciente que viverá totalmente isolado. Nós não somos perfeitos, mas nossa imperfeição nos tornam únicos, seres pensantes, com emoções distintas e pontos de vista que podem ser próximos ou discordantes. Pois somos assim, e pronto.
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Um salve aos amigos , seguidores e colaboradores desta bagaça... Eu sei, eu sei, ando (muito) sumida, mas pretendo em breve compensar minha falta... O texto acima é resultado de uma semana de reflexões a respeito de um certo problema pessoal que ando passando. O termo correto é dilema. Ando vivendo um dilema ético que apenas eu e as pessoas envolvidas podemos resolver.. É dificil quando se trata de sentimentos, e ainda mais dificil quando eles vão contra o que acreditamos ser o correto.
Espero que o texto não tenha soado muito estranho pra todos. Ou se ficou estranho, mande nos comentários... Bom, é isso...
Paz e Força Sempre!!
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