"Eu poderia simplesmente ter me matado
Poderia sim, mas não do jeito como eu tentei
Seria tudo em vão, os dias, as noites
As conversas sem sentido, os gritos
Os gritos na minha cabeça
Eu poderia ter bebido mais
Poderia ter fumado mais um cigarro enquanto te esperava
Eu poderia ter ido embora e te deixado
Eu poderia ter usado a arma, deveria ter usado
Deveria ter derramado todo o sangue
Todo o ódio a respeito de tudo
Todo o nojo e todo o rancor
Poderia ter ido até a sua casa e te levado flores
Deveria ter lhe feito uma declaração de amor
Eu poderia gritar pro mundo ouviri
Eu devia me calar...
Eu deveria ter me matado.
Hoje, finalmente, eu sinto que posso voar."
Pra quem está esperando a continuação do "livro" que eu comecei a escrever aqui a uns dias atrás, relax, baby.. está saindo... Logo logo eu escrevo mais, estou fazendo pesquisas e juntando material e ideias boas pra continuar... E claro, preciso de tempo!
Mas fica combinado que continuo os posts e textos, ok...
Beijos,
Paz e Força Sempre!!
By: Fernanda Amaral (Feefeh)
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Sentido
sábado, 21 de novembro de 2009
"A vida me ensinou a lutar pelo que é meu ..."
É engraçada a forma como a vida e o tempo nos transforma, nos faz melhor ou pior, nos engrandece ou nos apaga de vez aos olhos do mundo.
Lembro-me do tempo em que tudo que eu queria era que me deixassem em paz naquele cantinho isolado da sala de aula, e nunca conseguia pois sempre havia alguém encher a minha paciência e me falar alguma coisa.
Naquele tempo a única arma que eu sabia usar era me vingar nas provas, no "pega pra capar", quando eu via minhas notas altas e dos outros vindo abaixo da média.
Mesmo sabendo que aquilo não era o bastante pra aliviar as repressões, eu me sentia "menos ruim" vendo que eu era melhor que aquele tipo de gente.
O tempo passa e aprendi que as palavras são boas, que a violência não leva a nada, mas acima de tudo aprendi que erguer um punho em defesa própria, dos inocentes, de quem se ama, e principalmente em defesa dos seus ideias não é crime e que SIM, devemos SEMPRE nos erguer e lutar à ferro e fogo se preciso.
Não é questão de agredir o próximo mas sim de não se deixar ser suprimido pelo seu repreensor.
É como diria Martin Luther King : - "O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons."
Confesso que essa idéia levou um tempo para entrar na minha cabeça, pensei e repensei várias vezes se erguer meus braços não seria me igualar aos agressores, mas não, não é.
Para o agressor é apenas uma questão de prazer em ver o desespero, a dor e o sofrimento do próximo, agora para quem é agredido é uma questão de direito, de garantir a sua própria existência, a sua própria liberdade, o seu próprio direito.
Pessoas que não lutam infelizmente são fadadas a sofrer ou aguardar até o momento em que alguém o fará por eles, o que quase sempre não acontece.
E eu, bem há um bom tempo eu cansei de esperar que alguém lutasse por mim, cheguei a conclusão que se não movermos nossas próprias mãos e fomos a luta, ninguém mais vai fazer isso.
As pessoas dificilmente tomam a iniciativa da luta, porém se nos colocarmos a frente, como liderança, como espelho, muitos se colocaram do nosso lado e lutam como se tudo que precisassem pra lutar fosse alguém a frente pra liderar, alguém com capacidade bastante para motivar a todos.
Com isso passei a ser menos tolerante à repressões e muito mais firme na minha postura, recordei-me que esse país em que vivemos tem um hino que diz : "Verás que um filho teu não foge à luta, nem teme quem te adora à própria morte".
"Talvez não tenhamos conseguido fazer o melhor, mas lutamos para que o melhor fosse feito. Não somos o que deveríamos ser, não somos o que iremos ser.. mas Graças a Deus, não somos o que éramos."
- Martin Luther King
Abraços a todos :)
By Danilo Santucci ( Dan )
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Start
"Foi inevitável, assim que entrei na sala de interrogatórios, o cheiro forte de sangue e medo me invadiu. Sim, eu podia sentir o medo daquele cara.
Eu sabia o básico sobre ele: branco, alto, mais ou menos 35 anos, sem filhos nem família, e que tinha feito algo muito, muito errado, pelo menos aos olhos da "Colina". Era por conta desse detalhe que eu estava ali.
Andei até ele, tentando ignorar seus gritos desesperados e me concentrando nos pensamentos profundos que eu sabia que ele tentava esconder.
Quem nunca ouvira falar que a maior gangue de mafiosos de Manhattan tinha um maluco que afirmava ler pensamentos de quem quer que fosse. Bom, esse maluco sou eu, Eros Mc.Rose, e sim, eu leio as mentes de quem quer que seja.
- Por favor!! Não me mate!! - era a única coisa que ele conseguia gritar.
Passei a mão pela pistola atada à minha cintura, ainda não estava na hora.
- Calado...nós não vamos demorar. Você sabe o que eu posso fazer e gritar assim, além de deprimente ainda dificulta as coisas, pra nós dois.
Ele se calou, tinha as mãos e o rosto vermelhos e suava muito. Embaixo da venda, marcas da tortura mal feita pelos outros capangas...além de tudo havia o cheiro do medo.
Pus a mão esquerda sobre seu ombro e ele se retesou como num choque, a conexão estava sendo feita.
Respirei fundo e comecei meu trabalho. Vaguei pela mente confusa, vi cenas antigas, talvez dos 5 anos pra cá, provavelmente do tempo em que ele começou a trabalhar pra máfia. Passeando mais um pouco, e, como se fosse uma gaveta fechada eu encontrei o que procurava. Dia 23 de novembro do ano corrente, exatos 10 dias atrás. Ele começou a tremer, sentiu o que eu havia encontrado e que estava descobrindo o segredo. As imagens estavam nítidas, terrivelmente nítidas.
Todos sabiam que o Mr. Frank Mark's, o terceiro em comando dentro da Colina, tinha algo de homossexual, mas aquilo... até pra mim era nojento.
Bebedeira no bar, orgia dentro do escritório e na casa de Frank. Uma corda presa ao teto para fins de divertimento sexual..algo que saiu do controle dos participantes da festinha e lá estava, o gordo e sem graça Mr. Frank, pendurado, pescoço quebrado... cheiro de bebida, sexo, morte. A represália viria.
Tranquei a respiração, segurando a náusea e soltei o ombro do cara. Pelo espelho da sala olhei Dom Shymmer e fiz que 'sim' com a cabeça.
- Culpado - eu ouvi la de dentro.
Ignorei o pensamento de Dom para que eu tortura-se mais aquele infeliz, não era esse o meu trabalho. Eu não gostava de matar, mesmo quando o veredito era de culpa, eu nunca fui um assassino profissional, porém, devia, devia muito aos chefes da Colina, então sem pensar, engatilhei a Magnum 380 prata com uma rosa gravada no cabo e terminei o que os capangas haviam começado. Eu era o inquisidor e mais uma vez, eu fui o carrasco."
Só espero que agrade aos leitores e seguidores do Blog...
Um grande beijo a todos!!
Paz e Força Sempre!!
sábado, 14 de novembro de 2009
Paz
Encontro me em paz, meu céu continua azul, a vida tem brilho e o horizonte permanece desafiador.
Estou num momento tranquilo da minha vida, preparando-me para mergulhar de vez num periodo que vai ser muito agitado, tempo escasso e possivelmente muito stress.
É a reta final de um período da minha vida e o início de uma nova fase, onde os desafios são maiores, proporcionais as conquistas, onde errar ainda é permitido e tolerado, porém não é recomendado.
Estou próximo de realizar um grande sonho e logo em seguida partir para os próximos que são tão importantes quanto.
E em meio a tudo isso eu digo que estou em paz, em paz comigo mesmo e com o mundo, de bem com a vida e ela anda sorrindo pra mim, vamos ver o quanto ela ainda pode brilhar.
Desculpem a longa ausência, mas a vida anda meio corrida e além de estar um pouco sem tempo, nas horas que eu queria escrever, faltava a tal da inspiração.
Feer =**
By Danilo Santucci ( Dan )